Os Maias

Categoria
Colaborações
Data
23-02-2022 18:00
Local
Faro
IPDJ

Título Original:  Os Maias/ Realização: João Botelho / Argumento:  João Botelho, a partir da Obra de Eça de Queiroz / Montagem: João Braz Imagem: João Ribeiro / Som: Jorge Saldanha / Direção de arte: Sílvia Grabowski / Quadros a óleo: João Queiroz  / Com: Graciano Dias, Maria Flor, Pedro Inês, João Perry, Hugo Mestre Amaro Adriano Luz, Filipe Vargas, Marcello Urgeghe, Pedro Lacerda / Origem: Brasil  / Ano: 2019 / Duração: 86' / Classificação etária: M/12

Entre Afonso da Maia e o seu neto Carlos, constrói-se o último laço forte da velha família Maia. Formado em medicina na Universidade de Coimbra e posteriormente educado numa longa viagem pela Europa, Carlos da Maia regressa a Lisboa no Outono de 1875, para grande alegria do avô. Nos catorze meses seguintes, nasce, cresce e morre a comédia e a tragédia de Carlos como a tragédia e a comédia de Portugal. 
A vida ociosa do médico aristocrata, invariavelmente acompanhado pelo seu par amigo, o génio da escrita e de obras "inacabadas", o manipulador João da Ega, leva-o a ter amigos, a ter amantes e ao dolce fare niente, cheio de convicções. Até que se apaixona de verdade por uma mulher tão bela como uma madona e tão cheia de mistérios, como as heroínas da estética naturalista. Um personagem novo num romance esteticamente revolucionário. A vertigem: paixão louca para lá dos negrumes do passado, um novo e mais negro precipício, o incesto.
Mesmo sabendo que Maria Eduarda é a irmã a paixão de Carlos não morre e vai ao limite. E depois termina abruptamente porque o velho Afonso da Maia morre para expiar o pecado terrível do seu neto, neto que era a razão da sua existência.
E então, em vez da morte do herói, nova invenção de Eça. Carlos e Ega partem para uma longa viagem de ócio e de pequenos prazeres. Dez anos depois, voltam a encontrar-se em Lisboa tão diferente e tão igual, a capital de um pais a caminho da bancarrota.
"Os Maias", escrito pelo genial Eça de Queiroz, grande, melodramático, divertido e melancólico, aponta um destino sem remédio, tanto para a família Maia como para Portugal.

colaboração com o PNC - Plano Nacional de Cinema - da Direção-Geral da Educação 

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