A Quimera/ La Chimera
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Categoria hospedeira: Programação
CLAUSTRO MUSEU MUNICIPAL DE FARO | 21H45
DIA 20 AGOSTO (3ªF)
SLOW LIGHT
Przemyslaw Adamski e Katarzyna Kijek, PL/PT, 2022, 11’
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A QUIMERA/ LA CHIMERA
Alice Rohrwacher, IT/FR/CH/TR, 2023, 132’, M/12
sinopses, fichas técnicas e trailer: aqui
críticas e imprensa
Acabei por passar quase dois anos em Portugal. Depois de fazer este curso, compreendi que o meu trabalho passaria por refletir sobre as imagens. Montagem, realização, escrita… ainda não sabia bem o que queria fazer, mas apercebi-me que as imagens eram uma coisa a proteger, sobretudo numa época em que eram muito utilizadas para vender coisas. Fiquei em Lisboa para trabalhar como assistente da Luciana Fina, na montagem de alguns dos seus trabalhos, e acabei por conhecer algum cinema português. Fui ao IndieLisboa, que foi um festival que me abriu muito a cabeça. Fui à incrível Cinemateca, que tem uma programação mesmo incrível, numa sala incrível. Acho até que a experiência mais forte que tive de cinema foi em Lisboa, porque nas outras cidades onde tinha vivido antes não tinha estas possibilidades. Gostei muito do cinema que vi na altura. Alice Rohrwacher em entrevista a Mariana Liz, MUTIM
Uma das coisas que se descobre com mais prazer nesta fábula chamada “A Quimera” é a sua ligação à terra e à ruralidade italiana de um certo período. É um filme que sabe muito bem o terreno que pisa. Ao mesmo tempo, quer deixar-nos com a cabeça à roda. Francisco Ferreira, Expresso
Itália é o “país das maravilhas” do cinema de Alice Rohrwacher. A Quimera é um filme cheio de estímulos, visuais e sonoros. Luís Miguel Oliveira, Público
Alice Rohrwacher lembra-nos que estamos no mundo (de sonho) do cinema: câmara acelerada (como num filme de Buster Keaton?), imagem invertida, personagens a falar diretamente para a câmara (para nós). Cinema em liberdade. Magia entrecortada com realismo social. A sala escura como lugar privilegiado do imaginário. Que maravilha! João Antunes, Jn
Cada plano desta aventura fascinante entre a realidade e a fantasia, o sagrado e o profano, o passado e o presente, o visível e o invisível, que toca a pele da estranheza e se deixa entranhar por ela, é um acontecimento, e este é o mais belo filme de Alice. Um “país das maravilhas”, mágico e sublime. Medeia Filmes