A Idade de Ouro / L’Âge d’Or

Categoria
formação
Data
18-01-2020 15:00
Local
IPDJ - Faro
8000 - 408 Faro

Realização: Luis Buñuel / Argumento: Luis Buñuel, com a colaboração de Salvador Dali / Direcção de Fotografia: Albert Duverger / Décors: Pierre Schildknecht e Serge Pimenoff / Música: Georges Van Parys, excertos da Gruta de Fingal e da Sinfonia Italiana de Mendelssohn, do Ave Verum de Mozart, da 5ª Sinfonia de Beethoven, de O Mar de Debussy, de fragmentos do Siegfried e Tristão e Isolda de Wagner, de um “paso-doble” e dos tambores de Calanda / Som: Peter Paul Brauer / Montagem: Luis Buñuel / Interpretação: Lya Lys (a mulher), Gaston Modot (o homem), Max Ernst (o chefe dos bandidos), Pierre Prévert (Péman, o bandido moribundo), Caridad de Laberdesque (a criada), Germaine Noizet (a marquesa), Duchange (o maestro), Evardon (o ministro), Joseph Albert (o cardeal), Marval (o bispo defenestrado), Manuel Ángeles Ortiz (o guarda-florestal), Ibañez (o marquês), Valentine Hugo (a mulher do governador), Lionel Salem (o Duque de Blangis), Llorens Artigas (o governador), Jacques B. Brunius (o cego), Marie-Berthe Ernst (a rapariga metamorfoseada em velha), Jacques Prévert (um homem que passa na rua, cruzando os polícias), Firmo, Enrique Maula e Mario Coll (os bispos), Pancho Cossio, Simone Cottance, Xaume Miravitlles, Pedro Flores, Jean Aurenche, Juan Esplandiá, Joaquin Roa, Pruna e a voz “off” de Paul Eluard / Origem: França / Ano: 1930 / Duração: 62 minutos / Classificação etária: M/16

Estreia Mundial: Paris, 28 de Novembro de 1930 / Inédito comercialmente em Portugal

Proibido até ao 25 de Abril. Apresentado pela primeira vez em Portugal, pela Cinemateca Portuguesa, a 16 de Junho de 1982, integrado no Ciclo “Filmes e Censura”, no Cinema Quarteto. Obra restaurada em 1993, pelo Centro Georges Pompidou.

Buñuel e Dali provocaram uma revolução com o ensaio surrealista de 1929 UN CHIEN ANDALOU, um dos filmes vanguardistas mais famosos de sempre ("un appel passioné au meurtre", segundo os autores). L’ÂGE D'OR, primeira obra de Buñuel a solo, é o seu filme mais provocante e um verdadeiro manifesto do surrealismo no cinema. Violentamente anticlerical, aqui se encontram todas as obsessões do futuro cinema de Buñuel. Após violentas reações, aquando da sua estreia em 1930, o filme foi proibido, só voltando às salas de cinema mais de meio século depois. Cinemateca Portuguesa

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